31 de março de 2022

Qualquer movimento de corte de impostos dentro do contexto de nossa um tanto onerosa carga tributária – que, segundo dados da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), tem a segunda maior relação entre tributos e PIB (33,1%) de toda a América Latina e Caribe, ficando atrás apenas de Cuba (42%) – é um fato, em princípio, a ser comemorado pelo mercado brasileiro.

A grande questão é que há formas e formas de se implementar uma mudança fiscal, seja ela “positiva” ou “negativa” para o bolso do contribuinte. Assim, há movimentos que são construídos a partir de um diálogo com a sociedade e que permitem uma antecipação das empresas, no sentido de estruturarem seus departamentos fiscais e se planejarem, por exemplo, para direcionar aquele recurso extra fruto do corte de impostos (ou para arcar com o ônus do aumento de alíquotas).

E há os movimentos súbitos que, justamente por não serem esperados pelo mercado, impactam diretamente na organização das empresas e ampliam a sensação de imprevisibilidade que impera em nosso ambiente de negócios. Com alguma frequência, esse é o caminho tomado pelos entes políticos em todas as esferas do Estado brasileiro – dos municípios à União – nas decisões de ordem tributária.

 

sidade de acompanhamento constante, por parte das empresas, das mudanças que já fazem parte de nossa cultura tributária e de suporte especializado para que se busquem alternativas visando a diminuir os impactos advindos de um sistema em que, até que se prove o contrário, a incerteza é uma das poucas certezas possíveis.

 

FONTE: https://www.jota.info/opiniao-e-analise/artigos/reducao-do-ipi-imprevisibilidade-sistema-tributario-22032022

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